A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) enviou esta semana ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro (Saaesp) o parecer técnico que autoriza o início da segunda fase da construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Samambaia.
A primeira fase já está em execução. O Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), órgão ligado à Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, havia disponibilizado R$ 10,5 milhões para o município, mas a empresa vencedora da licitação – a Penascal Engenharia e Construção – apresentou orçamento no valor de R$ 8,9 milhões.
De acordo com a prefeitura, houve uma economia de R$ 1,6 milhão que poderá ser aplicada em outras obras de saneamento. Para esta segunda etapa foram liberados R$ 5,4 milhões que serão usados para a construção de um tanque reator em concreto armado, dois conjuntos moto-bomba e soprador de ar.
Também está previsto para esta segunda etapa o transporte do esgoto do bairro Santa Mônica para a ETE. Para o prefeito Helinho Zanatta (PSD), a construção da estação de tratamento de esgoto será um marco para o município.
“Estamos nos adequando ambientalmente, seguindo todas as normas e regras que seguem os lugares mais desenvolvidos. Essa será uma obra que irá nortear uma série de ações na nossa estância, principalmente com relação à preservação e destinação correta de nosso esgoto”, declarou.
ETE é um sonho antigo
A construção da ETE é uma obra que há tempos enfrentava problemas para ser iniciada. Em dezembro do ano passado, a prefeitura e o Ministério Público assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para dar sequência às tratativas.
No ano de 2013 foram contratados os primeiros projetos para a construção da estação, e em seguida o município conseguiu a desapropriação de uma área às margens da SP-191 (que liga São Pedro a Charqueada). Na época, a administração também solicitou o licenciamento ambiental junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
Em 2015, o projeto foi apresentado e avalizado pelo Comitê PCJ e pela própria Fehidro, que fez a liberação dos recursos para São Pedro.