O candidato que quiser se eleger para o Poder Legislativo de São Pedro terá que disputar vaga com, no mínimo, outros 11 nobres colegas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o município terá apto nas eleições de 2 de outubro 155 nomes para a disputa por uma cadeira no Legislativo. Atualmente, 13 parlamentares compõem a Câmara Municipal.
O número de candidatos, no entanto, é bem inferior ao observado nas eleições municipais de 2012. Naquela época, a cidade contabilizou 257 candidatos ao Legislativo, média de 20 postulantes por vaga. Numericamente falando, São Pedro tem hoje 102 candidatos a menos do que em 2012.
Não se sabe ao certo o porquê de o número de candidatos ter caído drasticamente em quatro anos, mas é possível afirmar que o desgaste do cenário político nacional contribuiu muito para esta estatística. Economicamente falando, o salário ainda é bastante atrativo: cada vereador recebe, mensalmente, R$ 5.314,58.
Para o Executivo, o número de candidatos também caiu. Em 2012, foram quatro: Helinho Zanatta, Giuliano Antonelli, Sérgio da Silva e Wilson Benedito de Meira. Para este ano, apenas Helinho Zanatta e Eduardo Modesto disputarão o cargo de prefeito.
Candidatos descobrem plataforma digital para campanha
Se por um lado as campanhas se tornaram mais baratas com as mudanças nas regras eleitorais, os próprios candidatos enxergaram na internet – mais especificamente nas redes sociais – um caminho curto para falar com o seu eleitor.
Nota-se que muitos candidatos têm procurado dar um ar mais profissional em seus perfis particulares, e alguns até apostam em vídeos curtos e com pouca edição.
Menos de 10% do eleitorado tem ensino superior completo
O Tribunal Superior Eleitoral também disponibiliza detalhes sobre o grau de instrução do eleitorado de cada cidade. Em São Pedro, apenas 9,85% dos eleitores têm ensino superior completo – outro 4,19% começaram uma faculdade, mas não terminaram.
Já os eleitores com ensino médio completo somam 25,33%, enquanto que 10,64% não terminaram esse mesmo grau de estudo. Outros 6,27% apenas leem e escrevem, e 4,38% foram classificados como analfabetos.