Representantes do Executivo de 11 cidades da região discutiram, nesta quarta-feira (25), ações conjuntas para a área da saúde. Liderados pelo prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), os políticos fecharam acordo para apresentar um levantamento técnico à Diretoria Regional de Saúde (DRS) e solicitar mais recursos ao governo estadual.
O principal objetivo é identificar o ponto forte de cada município e a capacidade de atendimento na área da saúde. Cidades com mais infraestrutura e com centros clínicos mais avançados podem trocar atendimentos com municípios de porte menor, dependendo da necessidade de cada um.
Barjas Negri prometeu levar este cenário ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao secretário de Estado da Saúde, David Uip. O prefeito de São Pedro, Helinho Zanatta (PSD), demonstrou preocupação com os gastos públicos.
“Essas questões precisam ser tratadas com celeridade. Um levantamento detalhado vai indicar os serviços que podem ser trocados entre os municípios, mas não vai resolver a situação dos gastos. É preciso agir política e tecnicamente”, disse Zanatta.
O prefeito de Rio das Pedras, Carlos Defavari, alertou para o baixo número de vagas dos municípios para casos emergenciais. “Os atendimentos emergenciais precisam ser resolvidos de imediato, em paralelo a esta proposta técnica e política apresentada.”
Além de Barjas Negri, participaram do encontro os prefeitos Helinho Zanatta (São Pedro), Paulo Barboza (Águas de São Pedro), Antonio Carlos Defavari (Rio das Pedras), Rodrido Proença (Capivari), Romeu Verdi (Charqueada), José Antonio de Campos (Ipeúna), Mauro da Costa (Mombuca), Uil Maia (Rafard), Carlos Lisi (Saltinho) e Narciso Bistafa (Santa Maria da Serra). Secretários de Saúde das cidades também estiveram presentes à reunião.
Referência, Hospital Regional não tem data para funcionar
Uma das obras mais aguardadas pela população e até mesmo pelos políticos da região, o Hospital Regional de Piracicaba não tem data para funcionar. Com o espaço físico pronto, a entrega esbarra no atraso para a instalação do ar-condicionado no local.
A obra foi iniciada em 2010 e a previsão era que o espaço funcionasse em 2012. O prédio custou R$ 700 milhões e, quando for entregue à população, terá capacidade para 126 leitos, com estimativa de 2 mil cirurgias de alta complexidade por mês. Ao menos dez municípios devem enviar pacientes para tratamento no local.
