O número de médicos que atendem no município de São Pedro deu um grande salto nos últimos quatro anos. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do município, 46 profissionais atendiam a população em 2012. Já no ano de 2016, a estância passou a contar com 77 profissionais da área – aumento de 67,4% no período.
Atualmente há na rede municipal de saúde seis equipes do Programa Saúde na Família (PSF) que atendem na atenção básica, além de ginecologistas, clínicos e pediatras nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A atenção especializada acontece na Umis e a UPA atende casos de urgência e emergência.
Só este ano, entre janeiro e abril, foram 250 mil procedimentos contabilizando as consultas de médicos, dentistas, psicólogo, terapeuta ocupacional, técnico de enfermagem, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, enfermeiro, assistente social, auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde.
A maior parte deste volume (63.734) refere-se a consultas do médico do Programa de Saúde da Família, criado pelo Ministério da Saúde justamente com o objetivo de reorganizar a atenção básica. A equipe da Saúde da Família é multiprofissional e composta por médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentista.
Outra novidade na rede municipal de saúde é a implantação, em outubro de 2016, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), serviço de saúde do SUS, referência de tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e outros quadros, cuja severidade ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, mas sempre com foco na reinserção social do indivíduo.
O objetivo do Caps é oferecer atendimento à população com acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos. Em São Pedro, o Caps funciona em área anexa à Umis.
Estrutura mais organizada
A secretária municipal de Saúde, Miriam Souza, aponta que a organização da rede, com assistência igualitária e a descentralização da Pasta, são frutos de um planejamento que tem como meta investimentos em prevenção. “Com estas ações queremos minimizar os riscos à saúde da população são-pedrense”, pondera.
O coordenador da atenção básica, Leandro Sanches, explica que o reforço na atenção básica permite um acompanhamento mais próximo dos pacientes, especialmente daqueles com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
“Esse acompanhamento permite identificar possíveis falhas e orientar o paciente de maneira específica para sua necessidade”, destaca. Outro ponto ressaltado pelo coordenador é que a proximidade com o paciente muitas vezes revela problemas sociais, que são encaminhados para o setor competente.
Para o prefeito Helinho Zanatta (PSD), a evolução do número de atendimentos reflete a organização da rede tanto na parte física e estrutural como na de recursos humanos, já que houve aumento significativo no número de médicos que efetivamente prestam atendimento à população em todas as unidades de saúde.
“Conseguimos organizar a rede para atender a população e seguir as políticas públicas preconizadas pelo SUS”. (Da assessoria)
