Servidora há 36 anos, Meri fala dos desafios do Legislativo em Águas

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    Meri está em seu terceiro mandato como vereadora e tem décadas de experiência no serviço público;
    Meri está em seu terceiro mandato como vereadora e tem décadas de experiência no serviço público;

    Por Daniella Oliveira

    Em seu terceiro mandato como vereadora em Águas de São Pedro, Maria de Fátima Scaranelo, a Meri (PSDB), fala sobre seu trabalho na Câmara e responsabilidades como profissional e cidadã. Engajada na política do município desde 1988, ela conta que, como servidora pública e o contato direto com os moradores, sentiu a necessidade de representá-los no Legislativo.

    “Disputei sete pleitos eleitorais. Não faço promessas, apenas me comprometo a fazer o meu melhor. Não posso prometer o que não depende só de mim, mas brigo e continuarei brigando pelas minhas convicções de que a cidade só tem a ganhar com a união de seus poderes representativos, para juntos trabalharem em prol da população, definindo as prioridades e metas para o município.”

    Funcionária da prefeitura de Águas desde 1981, ela acredita em seu conhecimento na área pública. “Sei que existiram, existem e sempre existirão problemas a serem solucionados, uns mais simples e outros mais complexos. Eu vejo na atual administração, representada pelo prefeito Paulo Barboza, o comprometimento em suas ações para atingir as metas contempladas no plano de governo.”

    Meri considera muito importante a presença da mulher na política da cidade, mas ainda acha que é preciso haver mais esforços para mudar o atual cenário. “Infelizmente ainda é baixa a representatividade feminina em cargos eletivos. Há certa resistência e machismo, que são fatores que colaboram para uma pequena participação feminina no meio político, mas acredito que a nova geração promova políticas públicas, para que num futuro próximo sejamos todos iguais.”

    Entre os principais projetos da vereadora, ela destaca a valorização dos jovens e projetos que os aproximem do meio político. “Jovens não são problemas, são nossos futuros gestores”, disse, após comentar sobre o cenário econômico.

    “A crise política e econômica reflete na população e agrava a situação das contas públicas municipais, com a queda de arrecadação nas prefeituras e consequentemente a redução das transferências da União. Sofrem ainda mais os pequenos municípios, cuja arrecadação própria é ínfima à frente de suas despesas para manter a grande demanda do serviço público”, concluiu.

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