A Secretaria de Saúde de Piracicaba já reagendou mais da metade das cirurgias eletivas que haviam sido canceladas pela Santa Casa. Das 140 suspensas nos últimos 40 dias, 87 já foram realizadas em hospitais da região, minimizando os problemas dos pacientes que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os hospitais regionais demonstraram solidariedade e compromisso com o SUS.
Por ser uma entidade de caráter filantrópico, em 2016 a Santa Casa de Piracicaba recebeu da prefeitura o valor de R$ 15,2 milhões como incentivo. Além disso, o Estado repassou mais R$ 8,3 milhões do programa Pró-Santa Casa. Neste ano, a Santa Casa está recebendo R$ 18,4 milhões da prefeitura para melhorar a qualidade dos serviços e manter a realização as internações contratadas, e mais R$ R$ 8,4 milhões do Estado pelo programa Santas Casas SUStentáveis. Não estão incluídos nesses valores os pagamentos regulares realizados pelas internações.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, a prefeitura procurou parcerias com hospitais da região e supriu o atendimento dos pacientes que deveriam passar por cirurgias eletivas na Santa Casa, que foram prejudicados com a interrupção unilateral dos serviços desde setembro.
As cirurgias, que englobam as cardíacas, de catarata, pediátricas, ginecológicas, ortopédicas e as de baixa complexidade (hidrocele e varicocele) foram realizadas no Hospital São Vicente de Paula (Rio das Pedras), Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC) e na Santa Casa de São Pedro. Também foram encaminhadas neste mês cirurgias de catarata para o Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Portanto, mais da metade das cirurgias canceladas foram realizadas até o momento. E a Secretaria de Saúde pretende solucionar as demais até o final do ano ou, no mais tardar, no início do próximo, uma vez que os hospitais credenciados pelo SUS na região estão apresentando as suas disponibilidades.
“A Secretaria Municipal de Saúde não mede esforços para que as cirurgias sejam realizadas o mais rápido possível, com menor prejuízo aos pacientes. Esperamos que a Santa Casa reveja essa ruptura unilateral pois, somente em 2017, além dos incentivos fiscais, o hospital recebeu R$ 8,4 milhões do Estado e R$ 18,4 milhões do município”, disse o secretário Pedro Mello. (Da assessoria)