Com investimento de R$ 6,6 milhões, São Pedro substitui mais 14,4 km de rede de água

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Thiago Penatti, Thiago Silva, César Gumier, prefeito Helinho Zanatta, Giovane Genezelli e Thiago Seydell;

O prefeito Helinho Zanatta e César Gumier, da Cadre Engenharia Ltda., assinaram na terça-feira (28) o contrato para a segunda etapa das obras de substituição das redes de água em São Pedro. Desta vez serão substituídos 14,2 quilômetros de rede, com investimentos de R$ 6,6 milhões, dos quais R$ 5,8 milhões liberados via Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Com as obras da primeira etapa – 90% executada – serão trocados 18 km de redes, com investimentos de 9,3 milhões.

O principal ganho desta obra, que segue orientação do Plano de Perdas realizado com recursos da Agência das Bacias PCJ, é o combate às perdas de água. Como são canos bem antigos, alguns de ferro e amianto que nunca foram substituídos, boa quantidade da água que sai dos reservatórios do Saaesp (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro) fica no caminho antes de chegar aos imóveis atendidos pela rede de água.

Hoje o índice de perda é calculado em aproximadamente 50% em São Pedro.  Com as obras concluídas, esse indicativo deve ficar entre 20% e 25%. Outras ações de combate às perdas já foram implantadas no município, como a Estação de Tratamento de Lodo, inaugurada em maio de 2017, que garante economia de 2,4 milhões de litros de água por mês; troca de hidrômetros e a primeira etapa da troca de rede de água.

“Esta é uma obra importante no combate às perdas e que complementa outros investimentos relevantes na distribuição de água, como a setorização, troca de adutoras, mudanças nas estações de tratamento, reservatórios, captação, válvulas redutoras de pressão, troca de bombas, enfim toda uma remodelação para cuidar da distribuição de água, ação que por muitos anos foi um problema crônico em São Pedro”, disse o prefeito Helinho Zanatta.

César Gumier, da Cadre Engenharia, destacou que toda a obra de troca de rede é feita com o chamado Método Não Destrutivo – MND, que não abre valas, e planejada para causar o menor impacto possível na rotina dos munícipes . “Quando necessário, fazemos interdição apenas parcial das ruas”, disse.

Esse método, além de proporcionar mais agilidade à execução das obras, também é benéfico ao meio ambiente e garante economia financeira. Outro diferencial da troca da rede de água é o uso de PEAD (polietileno de alta densidade) para as tubulações, material que praticamente não tem emendas, índice de vazamento próximo do zero e que agrega vantagens econômicas e técnicas, com durabilidade estimada em 100 anos.

Canos antigos incrustados e os novos, em PEAD;

Mais recursos

Consultor técnico do Saaesp, Thiago Seydell, destacou que São Pedro recebeu o maior valor destinado pelo Fehidro às ações voltadas ao sistema de abastecimento de água. “O município foi considerado prioridade por conta de algumas características como o índice de perdas, mas esta situação já começou a mudar com investimentos nesta área que somam aproximadamente R$ 15 milhões ao longo dos últimos anos”.

Também acompanharam a assinatura o vice-prefeito Thiago Silva, o diretor-presidente do Saaesp, Giovane Genezelli e o engenheiro da Cadre, Thiago Furlan Penatti.

Futuro no Araquá

Hoje são tratados em São Pedro 12 milhões de litros de água por dia. A captação é feita nos ribeirões Samambaia, Pinheirinho, do Meio e outros dez poços artesianos construídos em pontos estratégicos do município.

Estudos para implantar novas fontes de captação de água, como o ribeirão Araquá,estão entre as ações planejadas pela Prefeitura de São Pedro para garantir alternativas no abastecimento de água da cidade. Os estudos, também previstos no Plano Diretor de Saneamento do município, indicam os melhores caminhos a seguir para garantir a captação do manancial localizado a aproximadamente 12 km da Estação de Tratamento de Água 1. 

Esta fonte de abastecimento é suficiente, segundo os estudos técnicos, para atender a demanda da cidade pelos próximos 30 anos. A estimativa de custo para a obra é de aproximadamente R$ 20 milhões.  Já foram solicitados recursos junto à Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, Ministério das Cidades e Funasa. Também foi solicitado o licenciamento ambiental e outorga, assim como análise sobre a qualidade da água junto ao Ministério da Saúde, que classificou a água como “tratável”, medida necessária para o desenvolvimento do projeto. 

 O uso do Araquá como fonte de abastecimento está previsto na Agenda 2025, que prevê ações de planejamento estratégico para o município.

Confira as vias onde haverá substituição da rede de água (trechos parciais ou totais)

Avenida Batista Golinelli, rua Jorge Toledo, rua Carlos Mauro, rua Joaquim Almozara, rua Fioravante Pessoti, rua Pedro Carreta, rua Emigidio de Arruda Mendes, rua Major Clemente Mendes, rua Humberto Caravita, avenida Saudade, rua Emilio Baltieri, rua Maria Concheta Colombini,  rua Mario Scagnolato, rua Padre Cruz, rua João Teixeira da Frota, rua Patricio Miguel Carreta, rua Engenheiro Francisco Souto Jr, rua Antonio Teixeira de Barros, rua Rui Barbosa, rua Coronel Aristo de Andrade, rua Veríssimo Prado, rua José P. Azzini, rua Otávio Modesto de Paula, avenida Domingos Dante, rua Maestro Benedito Quintino, rua Paulino da Silva Fonseca, rua Pedro Aguiar, rua Osvaldo F. Guirotti, rua João Nunes de Moraes, rua Herminio Caravitta, rua Giuseppe Frare, rua Antonio D. H. de Paula, rua Olegário de Moura, rua Sebastião C. Giocondo, rua José Esteves, rua José Bonifácio Pereira, rua Nicolau Mauro, rua Luis Lunardi, rua Maria C. Colombi, rua Manoel Fonseca, rua Antonio Teixeira de Barros, rua Fernando Palu, rua Joaquim Teixeira de Toledo.

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