O partido Democratas entrou na justiça contra a candidatura de Edison Xavier, médico que disputa o cargo de vice-prefeito ao lado de João Victor Barboza em Águas de São Pedro. No processo a sigla comandada pela candidata ao Executivo, Maria Ely, alega que houve irregularidade no processo de desincompatibilização do cargo exercido para disputar as eleições. A Justiça Eleitoral, no entanto, entendeu que não houve nenhum erro e deferiu a candidatura da dupla.
Na sentença, o juiz eleitoral Luciano Francisco Bombardieri alega que não há a necessidade de encerrar o vínculo do profissional com a empresa que havia sido contratada de forma terceirizada para prestar serviços médicos ao município.
“No caso em testilha, o médico, pretenso candidato ao cargo de vice-prefeito, presta serviços a empresa privada que firmou contrato com o Poder Público local. Dessa forma, conclui-se que o impugnado atua a título precário e sem qualquer vínculo com a administração pública. Não ostenta, nem mesmo por equiparação, a condição de servidor público. Inexistindo vínculo entre o pré-candidato e o ente federado municipal, não há que falar em desincompatibilização”, diz trecho da sentença.
A defesa de Edison Xavier também seguiu o mesmo tom e citou ainda uma “batalha política” diante da tentativa de impugnação. “O candidato Dr. Edison Xavier não ostenta qualquer condição análoga a um servidor público e nem é sócio da empresa contratada Na batalha política, são inúmeras as tentativas da oposição da cidade em tentar desqualificar a gestão e os candidatos do grupo político alinhado com uma proposta de novos tempos para a cidade de Águas, tentam plantar notícias e fomentam pela cidade da suposta irregularidade que se tenta iludir com a presente peça impugnatória”, diz trecho da defesa.
Já Edison Xavier foi mais enfático. “É um fato que lamentamos muito e que a sociedade precisa estar ciente. Além da tentativa de desqualificar uma campanha limpa e com pessoas sérias, tentam se valer de material tendencioso. Mas, como sempre, a justiça foi feita e o egrégio eleitoral entendeu que as provas eram descabidas e inócuas”, disse Edison Xavier.