As cidades da microrregião de Piracicaba aderiram ao lockdown e medidas mais restritas de circulação entre os dias 27 março e 4 de abril. Reunião entre prefeitos selou novas regras para o funcionamento do comércio e também o acesso aos municípios. A adesão, segundo apurou o FATO POLÍTICO, será das cidades de Águas de São Pedro, São Pedro, Charqueada, Santa Maria da Serra e Ipeúna.
A principal mudança é com relação ao funcionamento dos mercados, que devem ser fechados aos finais de semana e feriados. Também deve haver alteração nos horários dos postos de gasolina, com funcionamento permitido das 6h ás 20h. Aos domingos, os postos de combustíveis não irão abrir.
A medida visa principalmente evitar o fluxo de pessoas e turistas nos finais de semana. Cidades como São Pedro e Águas, que têm no turismo um atrativo de fomento ao comércio, seguem recebendo grande número de visitantes.
Além disso, todas as cidades mencionadas acima devem fazer barreiras sanitárias. Em Águas de São Pedro, o prefeito João Victor Barboza anunciou que o sistema delivery seguirá funcionando normalmente para todos os tipos de comércio.
“Uma vez que Piracicaba tome esta medida, o fluxo escoa para a região no período. Não podemos correr este risco. Precisamos sim restringir o acesso, São Paulo teve muitos feriados e nós pedimos que as pessoas acessem os serviços da sua cidade”, ressaltou.
O prefeito de Charqueada, Rodrigo Arruda, também falou sobre as medidas mais restritivas que devem ser anunciadas oficialmente. “Se o momento é de união, as ações também precisam ser iguais para a nossa região. Se dessa forma conseguiremos achatar a curva e salvar vidas, assim temos de proceder.”
Thiago Silva se manifestou via assessoria de imprensa e falou sobre os feriados decretados na capital. “O que pode estimular a vinda de muitas pessoas para nossas cidades e sobrecarregar ainda mais nosso sistema de saúde, que já está no limite.”
Zani, prefeito de Santa Maria da Serra, também se posicionou. “É muito importante controlarmos o fluxo das pessoas para evitar o colapso dos serviços de saúde da região.”
As cidades aguardam o decreto de Piracicaba para seguirem as medidas e elaborarem as restrições de forma conjunta.