Entre janeiro e maio de 2020, São Pedro registrou 643 milímetros de chuva e neste ano, no mesmo período, 547 milímetros – ou seja, 15% a menos no volume. A diferença revelada no levantamento feito pelo Saaesp (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro) é motivo de preocupação e alerta para o abastecimento de água.
Mesmo com todos os investimentos realizados no município para garantir a chegada da água às torneiras de toda a cidade, se faltar água nos mananciais, que já apresentam sinais da falta de chuvas mesmo antes do período considerado crítico da estiagem, o abastecimento pode ser prejudicado.
A situação em todo o país é preocupante. A Agência Nacional de Águas declarou situação crítica de escassez hídrica em áreas de cinco estados, entre eles São Paulo.
Na última semana de maio, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) emitiu um alerta de risco hídrico e abriu caminho para que fossem tomadas medidas para evitar o racionamento de energia até outubro, período de poucas chuvas e de seca mais severa nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
O último período chuvoso, que acabou em abril deste ano, foi o mais seco em 91 anos. Com isso, o nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país está baixo, e o governo precisa acionar mais usinas termelétricas a fim de garantir o fornecimento de energia.
Economia d’água
Com o início do período de estiagem, sempre vale reforçar a importância de adoção de medidas que garantem economia de água.
Entre as dicas básicas estão fechar a torneira enquanto se escova os dentes, medida que garante economia de 11 litros de água; usar um balde e não a mangueira para lavar o carro, ação que representa economia de 560 litros de água; uso de vassoura e não de mangueira para limpar calçadas e áreas externas, conserto de vazamentos, banho rápido e descarte de lixo nos locais corretos.